CCJR aprova inclusão do Parque da Lagoa em roteiro turístico e cultural de Goiânia

A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Câmara Municipal de Goiânia aprovou na sessão ordinária desta quarta-feira, 1º/10, o Projeto de Lei Nº 424/2025, de autoria do vereador Luan Alves (MDB), que inclui o Parque Municipal da Lagoa nos guias e roteiros turísticos e culturais oficiais do Município.

Durante a discussão da matéria, o autor do projeto e presidente da CCJR destacou que a proposta busca preservar o parque como patrimônio da cidade e impedir ações que desvalorizem o espaço público. “Enquanto presidente da Amma, nós instalamos uma fonte luminosa muito bonita no Parque da Lagoa, que infelizmente foi retirada há poucos dias pela atual gestão para ser levada ao Vaca Brava. Isso, para mim, é uma irresponsabilidade com o dinheiro público, porque não resolve o problema, apenas transfere. Nosso intuito é valorizar e preservar esse espaço que é um dos mais belos da cidade”, afirmou Luan Alves, que já foi presidente da Agência Municipal do Meio Ambiente.

O vereador Lucas Kitão (União Brasil) elogiou a iniciativa e ressaltou a importância do parque para o esporte e o lazer dos goianienses. “Eu frequento o Parque da Lagoa e lembro a transformação que ocorreu quando Vossa Excelência presidiu a Amma. Hoje, é um atrativo turístico para a prática esportiva, praticamente dentro da cidade. Precisamos fortalecer esses pontos de preservação e garantir manutenção adequada das nascentes e áreas verdes de Goiânia”, contou o vereador Lucas.

Na mesma linha, a vereadora Kátia Maria (PT) relacionou a proposta ao enfrentamento das mudanças climáticas e ao conceito de turismo sustentável. “Incluir os nossos parques no roteiro turístico e fortalecer o turismo ecológico não apenas garante lazer à população, mas também nos ajuda a enfrentar a crise climática. Goiânia precisa se apropriar de soluções como jardins de chuva e cidade-esponja, porque não é a grama sintética que vai nos salvar do aquecimento global. O turismo ecológico é uma fonte de economia limpa que gera arranjos sustentáveis”, defendeu Kátia.

A vereadora Rose Cruvinel (União Brasil) também parabenizou o autor e criticou a retirada da fonte do Parque da Lagoa. “Se não valorizarmos o patrimônio que ainda temos, a população ficará cada vez mais desprovida de lazer. Foi um equívoco a mudança dessa estrutura. Não se pode puxar o lençol de um para cobrir outro. Precisamos ampliar e cuidar dos espaços já existentes”, pontuou Rose.

Em resposta, Luan Alves lembrou que a democratização do acesso aos parques é um dos objetivos centrais da proposta. “Nem todos têm o privilégio de morar em condomínio fechado e dispor de áreas de lazer privadas. É papel do Poder Público garantir espaços de convivência, esporte e contato com a natureza para todos. O Parque da Lagoa cumpre esse papel e deve ser protegido”, finalizou.

por Edição de notícias — publicado 01/10/2025