Em 1º de janeiro de 2025, um homem de 42 anos do Texas, identificado como Shamsud-Din Jabbar, avançou com uma caminhonete sobre uma multidão que celebrava o Ano Novo no Bairro Francês de Nova Orleans. Após o atropelamento, Jabbar abriu fogo contra a polícia, resultando na morte de 15 pessoas e ferimentos em outras 30. O incidente ocorreu por volta das 3h15, próximo ao cruzamento das ruas do Canal e Bourbon, uma área turística conhecida por suas atrações noturnas.

Durante uma troca de tiros, Jabbar foi morto pelas autoridades. Uma bandeira do Estado Islâmico foi encontrada no veículo utilizado no ataque, levando o FBI a investigar possíveis conexões com organizações terroristas. Além disso, armas e um possível dispositivo explosivo foram descobertos no caminhonete, e outros dispositivos semelhantes foram encontrados no Bairro Francês, sendo desativados com segurança.

A agente especial assistente do FBI, Alethea Duncan, afirmou que há acusações de que Jabbar não tenha agido sozinho, e que a investigação está focada em identificar cúmplices. As autoridades solicitaram que qualquer pessoa que tivesse tido contato com Jabbar nas 72 horas anteriores ao ataque fornecesse informações para auxiliar nas investigações.

Na sequência do ataque, o tradicional jogo de futebol americano universitário Sugar Bowl, previsto para o dia de Ano Novo em Nova Orleans, foi adiado por 24 horas. A cidade também sediará o Super Bowl da NFL em 9 de fevereiro, aumentando a preocupação com a segurança em eventos futuros.

A chefe da polícia de Nova Orleans, Anne Kirkpatrick, descreveu o agressor como estando com “equipamento militar completo” e classificou o ato como uma manifestação de maldade. Ela destacou que cerca de 400 policiais estavam de serviço no Bairro Francês no momento do incidente, enfatizando a gravidade e a premeditação do ataque.

As autoridades continuam investigando o caso para determinar a precisão exata e identificar possíveis coautores, reforçando medidas de segurança para prevenir futuros incidentes na região.