
Turista brasileira cai em vulcão na Indonésia e equipes enfrentam terreno perigoso nas buscas
Juliana Marins, de 26 anos, despencou cerca de 500 m em trilha no Monte Rinjani; resgate segue lento e desafiado por clima, terreno e equipamento
As equipes de resgate seguem enfrentando dificuldades para alcançar a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma expedição no Monte Rinjani, vulcão ativo da ilha de Lombok, na Indonésia. O acidente aconteceu na madrugada de 21 de junho (sábado, horário local), e a jovem está presumidamente presa a cerca de 500 metros abaixo da trilha principal.
📍 Circunstâncias da queda
Juliana fazia parte de um pequeno grupo que, antes do amanhecer, iniciava a subida ao cráter. Com visibilidade reduzida, ela teria ficado para trás, afastando-se do guia, e despencado por um penhasco de cerca de 1 000 pés (300 m), até ficar visível a cerca de 500 m de altura via drone .
Equipes e testemunhas relatam que os primeiros sinais de vida — incluindo gritos — foram ouvidos logo após a queda. Contudo, o solo instável e escorregadio do vulcão Rinjani dificultou qualquer aproximação segura.
🚑 Busca limitada por riscos
Cerca de 50 profissionais de resgate — entre bombeiros, parque nacional e voluntários — estão envolvidos nas operações, mas as condições climáticas adversas — neblina cerrada, chuva e solo instável — têm impedido o progresso .
Voos com helicóptero e rappel são inviáveis devido aos ventos e visibilidade reduzida. O uso de drones permite avistá-la, mas as equipes têm avançado apenas cerca de 250 metros do local, recuando com o pôr do sol por motivos de segurança.
⚠️ Reclamações da família
A família de Juliana — que acompanhou a busca de perto — denunciou falhas na operação e pediu mais agilidade. Fora estoques de água, comida e agasalho desde a sexta-feira, ela segue no local “em situação crítica”, segundo informaram nas redes sociais.
Eles também questionam a prestação de contas das autoridades indonésias, alegando informações contraditórias sobre o estágio do resgate.