O Botafogo alcançou um marco histórico ao vencer o Atlético Mineiro por 3 a 1, conquistando pela primeira vez a Copa Libertadores da América. A final, realizada no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, foi marcada por momentos de superação e determinação da equipe carioca.

Logo aos 30 segundos de jogo, o Botafogo enfrentou um desafio significativo com a expulsão de Gregore, que recebeu cartão vermelho após uma falta em Fausto Vera. Apesar da desvantagem numérica, a equipe demonstrou resiliência e abriu o placar aos 35 minutos, com Luiz Henrique aproveitando uma assistência precisa de Thiago Almada. Sete minutos depois, Alex Telles ampliou a vantagem ao converter um pênalti, resultado de uma falta do goleiro Everson sobre Luiz Henrique.

No início do segundo tempo, o Atlético-MG diminuiu a diferença com um gol de cabeça de Eduardo Vargas. A equipe mineira pressionou em busca do empate, mas a defesa botafoguense, juntamente com o goleiro John, manteve a vantagem. Nos acréscimos, Júnior Santos selou a vitória com o terceiro gol, assegurando o título inédito para o Botafogo.

Com essa conquista, o Botafogo se torna o 12º clube brasileiro a vencer a Copa Libertadores, garantindo também uma vaga no Mundial de Clubes de 2025. O técnico Artur Jorge destacou a inteligência e o caráter da equipe, que soube superar a adversidade de jogar quase toda a partida com um jogador a menos.

A vitória representa um momento de redenção para o clube e seus torcedores, encerrando um jejum de 30 anos sem títulos de grande expressão e consolidando o Botafogo no cenário internacional do futebol.