A história notável da irmã Wilhelmina Lancaster tem chamado a atenção, após a exumação de seus restos mortais em 2019, que apresentavam poucos sinais de decomposição. Isso tem sido considerado por alguns crentes como um possível sinal milagroso de santidade.

Lancaster, uma freira católica, fundou a ordem religiosa Beneditinas de Maria, Rainha dos Apóstolos, em Gower, Missouri. Após sua morte aos 95 anos, milhares de fiéis se reuniram para ver seu corpo intacto e seu hábito religioso preservado.

Nascida em 1924 em St. Louis como Mary Elizabeth Lancaster, ela teve uma experiência espiritual aos nove anos, quando teve uma visão em que Jesus a chamou para servi-lo. Aos 13 anos, ela expressou seu desejo de se tornar freira e ingressou nas Irmãs Oblatas da Providência.

Ao longo de sua vida, Lancaster trabalhou como professora, arquivista e assistente, dedicando-se a preservar as tradições da ordem. Em 1995, ela deixou formalmente as Oblatas da Providência para fundar as Beneditinas de Maria, uma ordem contemplativa seguindo a Regra de São Bento.

Em 2019, quando sua saúde estava debilitada, as noviças cuidaram dela e testemunharam momentos de graça antes de sua morte, nos quais Lancaster expressou sua alegria em encontrar Jesus e desejou que todos fossem para o céu.

Após a exumação de seus restos mortais em abril, milhares de pessoas têm visitado o corpo imaculado da freira em Gower, considerando-o um possível milagre. No entanto, a Diocese local alertou que a investigação oficial ainda não foi iniciada, e os restos mortais não devem ser venerados como relíquias.

Embora a falta de decomposição do corpo seja considerada rara, especialistas explicam que corpos não embalsamados podem ser preservados por alguns anos, especialmente quando colocados em caixões e vestidos com roupas adequadas.

É importante ressaltar que a irmã Wilhelmina ainda não atendeu ao requisito mínimo de cinco anos desde sua morte para o processo de canonização começar.