O vereador eleito Tião Peixoto foi absolvido em uma ação por improbidade administrativa, que o acusava de fraudar um contrato milionário com o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS).

A juíza Raquel Rocha Lemos, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal, entendeu que as provas apresentadas pelo Ministério Público não foram suficientes para condenar o vereador. A acusação alegava que Tião Peixoto, quando presidente do IMAS, teria fraudado procedimentos administrativos para beneficiar a empresa Urgembras, em um contrato que chegou a R$ 10 milhões. As irregularidades incluíam o uso de documentos falsos e a celebração de contratos em conflito de interesses.

No entanto, um dos réus, um ex-diretor do IMAS, assumiu a responsabilidade por todas as irregularidades, isentando Tião Peixoto e outros envolvidos. A defesa do vereador sempre sustentou que ele agiu de forma correta e que não houve dolo em suas ações.

A decisão judicial destaca a importância da nova lei de improbidade administrativa, que exige a comprovação da intenção de causar dano ao erário público. Como as provas apresentadas não foram suficientes para demonstrar o dolo de Tião Peixoto, a juíza decidiu absolvê-lo.

Com essa decisão, o vereador eleito por Goiânia pelo PSDB reforça sua trajetória política e se livra de uma acusação que poderia ter manchado sua imagem.