O Governo de Goiás comemora o resultado obtido pelo turismo goiano na Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar Contínua – Turismo (PNADC Turismo), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o estudo, que investigou os hábitos e rotinas de viagem dos brasileiros em 2023, em Goiás foram 779 mil viagens realizadas pelos moradores dos 2,7 milhões de domicílios. Na comparação com 2021, houve aumento de 85%, registrando valor maior que em 2019 (727 mil viagens), ano pré-pandemia.
A pesquisa também revela que das 20,4 milhões viagens nacionais ocorridas em 2023, cerca de 850 mil tiveram Goiás como destino principal, aumento de 85,6% em relação a 2021 (458 mil viagens). Segundo o IBGE, entre as 27 unidades da Federação, Goiás se tornou a oitava mais procurada pelos viajantes nacionais, subindo duas posições no ranking, na comparação com 2021.
Das 779 mil viagens ocorridas em Goiás, no ano de 2023, 88,5% delas ocorreram por motivação pessoal e 11,5% por motivação profissional. A pesquisa também revela que 63,5% das viagens realizadas pelos moradores dos domicílios, em Goiás, foram por meio de carro; 10,4% por ônibus de linha e 10,3% por avião. Os demais meios investigados foram van ou perueiro (5,1%), ônibus de excursão, fretado ou turismo (3,5%), motocicleta (1,1%) e outro (6,1%).
Para o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, o resultado se deve às ações de promoção do setor, sobretudo em mercados de fortalecimento regional, de até 400 quilômetros de distância. “ A gente apostou muito nos mercados mais próximos e no mercado interno, com bastante posicionamento, e surtiu efeito. Isso é mérito da estratégia do governo no pós pandemia”, afirmou.
A coordenadora do Observatório da Goiás Turismo, Giovanna Tavares, que realiza pesquisa sobre o setor no estado, avaliou que as ações de promoção do turismo goiano possibilitaram a valorização das riquezas naturais e culturais, bem como a oferta de serviços de qualidade, aumento de emprego e renda local, além de promover um turismo seguro e sustentável. “São estratégias assertivas e eficazes”, acrescentou.
