Mesmo com a proibição da substância TPO na União Europeia, especialistas garantem que os esmaltes com TPO-L seguem seguros e liberados no Brasil.

Enquanto a União Europeia se prepara para proibir, a partir de setembro de 2025, a substância TPO presente em alguns esmaltes em gel, especialistas reforçam que há versões modernas e seguras amplamente utilizadas no Brasil.

A decisão europeia de banir o Trimethylbenzoyl Diphenylphosphine Oxide (TPO), ingrediente usado para ajudar na cura de esmaltes em gel sob luz LED/UV, gerou preocupação entre consumidores brasileiros. O TPO foi classificado como substância CMR – cancerígena, mutagênica ou tóxica para a reprodução – e deixará de ser permitido em produtos cosméticos em toda a União Europeia.

No entanto, de acordo com a empresária Débora Menino, proprietária da Ruse – Manicure Russa, essa proibição não significa que todos os esmaltes em gel estão em risco. “Existem marcas que utilizam o TPO-L, uma versão mais moderna e segura do ingrediente, totalmente dentro da legalidade e que continua liberada no mundo todo”, explica.

A Ruse utiliza exclusivamente esmaltes da marca Kinetics, cujos rótulos indicam a presença de Ethyl Trimethylbenzoyl Phenylphosphinate, conhecido como TPO-L. Segundo Débora, essa substância cumpre a mesma função do TPO tradicional – garantir que o esmalte em gel cure corretamente, oferecendo brilho e longa durabilidade – mas com um perfil de segurança comprovado.

“Nós acompanhamos de perto as regulamentações internacionais para garantir a saúde e a segurança das nossas clientes”, afirma a empresária.

Como orientar o consumidor

Para Débora, é fundamental esclarecer a diferença entre as substâncias. “Os produtos que contêm o TPO clássico serão proibidos na Europa, mas marcas que utilizam o TPO-L, como a Kinetics, continuam totalmente em conformidade. Aqui na Ruse, por exemplo, nós acompanhamos de perto essas questões para garantir a saúde e a segurança das nossas clientes,”, reforça.