Vaticano alerta sobre os perigos da Inteligência Artificial e pede supervisão rigorosa
O Vaticano emitiu um comunicado nesta segunda-feira (22) pedindo uma supervisão mais rígida sobre o uso da inteligência artificial (IA), alertando para os possíveis riscos que a tecnologia pode apresentar à humanidade. Segundo a Santa Sé, embora a IA traga inovações e promessas de progresso, ela também carrega uma “sombra do mal” se mal utilizada.
Em declaração oficial, o Vaticano destacou a necessidade de ética e responsabilidade no desenvolvimento e implementação da tecnologia. A instituição enfatizou que a IA deve respeitar a dignidade humana e evitar violações aos direitos fundamentais, como a privacidade e a liberdade de expressão.
Preocupações éticas e sociais
A Igreja Católica expressou receios de que a IA, quando aplicada sem supervisão, possa levar à manipulação de informações, discriminação e até ao uso indevido em conflitos. O comunicado reforça a importância de estabelecer diretrizes globais para a regulação dessa tecnologia emergente.
O Papa Francisco já havia abordado o tema anteriormente, alertando que o avanço tecnológico não deve desconsiderar os valores humanos. Ele destacou que o uso ético da IA requer colaboração entre governos, empresas e sociedade civil para prevenir abusos.
Chamado à ação internacional
O Vaticano sugeriu que líderes mundiais promovam um debate global sobre a IA e garantam que as legislações acompanhem a evolução tecnológica. O objetivo é criar estruturas legais que previnam potenciais danos e assegurem que a tecnologia beneficie toda a humanidade, especialmente os mais vulneráveis.
A mensagem do Vaticano reflete um movimento crescente em todo o mundo, onde autoridades e especialistas vêm discutindo os desafios éticos, sociais e legais que a inteligência artificial apresenta no século 21.