Uso de Tecnologias contra a dengue: 6 pessoas já morreram na capital pela doença
Tecnologia viabiliza monitoramento em tempo real da circulação do Aedes aegypti em Goiânia-GO, além de eliminar uso de quatro mil planilhas diárias de papel.
Atualmente, o município tem na ativa 846 Agentes Comunitários de Combate a Endemias (ACE) que trabalham no combate à dengue. Todos passaram por qualificação para utilizarem os tablets da melhor forma possível.
Além de eliminar quatro mil planilhas diárias de papel e agilizar o trabalho dos agentes, o uso dos equipamentos permite que ao final do dia seja possível ter um panorama de como está a circulação do Aedes aegypti em toda a cidade.
Antes dos tablets, ao final do dia, todas as informações anotadas pelos agentes precisavam ser digitadas. Agora eles só fazem a transferência do que registram para o sistema da Vigilância em Zoonoses. “Ao serem transferidas, as informações vão diretamente para um painel onde temos todas informações, tais como: focos, número de imóveis trabalhados, onde há maior concentração do Aedes, e isso nos dá o caminho para traçar estratégia mais assertivas no controle do vetorial”, esclarece o diretor de Vigilância em Zoonoses, Murilo Reis.
O secretário de Saúde, Wilson Pollara fala dos avanços proporcionados pelo uso do tablet em campo. “Hoje, com base no que foi trabalhado no dia anterior, temos uma ideia de como está a situação em toda a cidade, ou seja, o trabalho é georreferenciado, mostra o mapa de calor das áreas prioritárias, onde há maior risco e nos orientam a traçar as medidas que precisam ser adotadas. Facilitou bastante as ações da prefeitura no que diz respeito ao controle do mosquito”, conclui.
Com o mapa de calor, ou seja, onde estiver vermelho no mapa, haverá uma maior concentração de serviços. A estratégia evita o nascimento e proliferação do Aedes e, consequentemente, a transmissão da dengue, chikungunya e zika.
Boletim Epidemiológico Arboviroses
Conforme o último Boletim Epidemiológico Arboviroses, Goiânia possui 13.454 casos de dengue confirmados e seis óbitos também confirmados. Outros 23 óbitos estão em investigação. Além disso, há 405 casos de chikungunya confirmados e 13 casos de zika em investigação pela SMS.