Governador do Amazonas quer cobrar uso da marca Amazon
O governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou nesta quinta-feira (30) que quer cobrar a Amazon pelo uso do nome da marca. A empresa foi fundada em 1994 e usa o nome da floresta amazônica, que fica no estado.
Em entrevista à imprensa, Lima disse que a empresa “está lucrando bilhões de dólares com o nome da Amazônia” e que o estado tem o direito de receber uma compensação.
“A Amazon é uma empresa global, mas o nome dela é uma referência à Amazônia, que é um patrimônio do Brasil e do mundo”, afirmou Lima. “Nós vamos cobrar uma compensação justa pela utilização do nome da nossa floresta.”
A Amazon não se pronunciou sobre o pedido do governador do Amazonas.
A cobrança de royalties pelo uso de marcas é uma prática comum em todo o mundo. No Brasil, a legislação permite que estados e municípios cobrem royalties de empresas que utilizam nomes ou imagens de seus bens naturais.
No caso da Amazônia, o estado do Amazonas poderia argumentar que a Amazon está se beneficiando da imagem da floresta para promover seus produtos e serviços. A empresa poderia, por sua vez, argumentar que o nome “Amazon” é uma marca registrada e que não está infringindo nenhuma lei ao usá-lo.
A disputa entre o governador do Amazonas e a Amazon pode levar a um longo processo jurídico. O resultado da ação dependerá de uma série de fatores, incluindo a legislação brasileira, as decisões judiciais anteriores e a capacidade de negociação das partes envolvidas.