A Meta, gigante da tecnologia liderada por Mark Zuckerberg, anunciou nesta semana a criação de uma nova equipe batizada de Meta Superintelligence Labs (MSL), com foco exclusivo no desenvolvimento da chamada superinteligência artificial — sistemas de IA capazes de realizar tarefas com nível de complexidade comparável ou superior ao de seres humanos.

A iniciativa marca mais um passo da empresa na corrida tecnológica por soluções avançadas de inteligência artificial, em um momento em que o tema se torna prioridade global. Segundo Zuckerberg, a Meta planeja investir centenas de bilhões de dólares na área, buscando se consolidar como protagonista mundial no setor.

A nova estrutura chega poucos meses após a reestruturação da divisão de IA da empresa em maio, quando foram criadas duas equipes distintas: uma responsável por produtos como o assistente virtual Meta AI e a plataforma AI Studio, e outra voltada à pesquisa em Inteligência Artificial Geral (AGI) e nos modelos Llama, voltados à IA generativa.

Com a MSL, o objetivo da Meta é dar um salto além da AGI e acelerar o desenvolvimento de sistemas autônomos capazes de aprender, raciocinar e se adaptar de forma cada vez mais parecida com os humanos. A empresa afirma que esse tipo de tecnologia poderá revolucionar setores como saúde, educação, ciência e comunicação.

A aposta na superinteligência intensifica a concorrência com outras gigantes do setor, como Google DeepMind, OpenAI e Microsoft, que também têm ampliado investimentos na criação de IAs mais poderosas e versáteis.

Zuckerberg defende que o avanço tecnológico deve ser guiado por princípios de segurança, transparência e impacto positivo para a sociedade — e diz acreditar que a Meta está posicionada para liderar essa transformação.